Jornalismo Literário


Vivendo em uma cidade do interior que oferece poucas oportunidades fico profundamente chateado percebendo o pouco empenho dos políticos para fazer de Carangola uma cidade com indústria forte e comércio participativo.

Alguns taxaram Carangola como a cidade da latinha. Latinha fábrica de porcelana, latinha um trem etc. A conversa se repete de bar em bar e de quatro em quatro anos. Impressionante como gostam de repetir que farão de Carangola, de novo, a princesinha do Zona da Mata. Alimentam o povo com falsas esperanças.

Antigamente o tempo era outro, com o trem cortando a cidade, aumentava o interesse das indústrias pelo município por facilitar na hora de transportar os produtos. Cidades como Fervedouro, Divino, Tombos, Faria Lemos entre outras, eram distritos de Carangola que aumentava o limite territorial. Ou seja, Carangola não vai voltar a ser princesinha de outrora.

O administrador, queira Deus, alcance o cargo pelo voto direto e não por decisão judicial, esteja atento a novas formas de geração de renda ligadas ao meio ambiente.

Não chega a ser a salvação, mas o simples ato de incentivar a reciclagem de lixo pode gerar renda para a população de baixa renda. Redução de impostos pode atrair pessoas, indústrias e comércio.

Conservadores podem dizer que redução de impostos não gera lucro, mas em contra partida temos pessoas com mais dinheiro no bolso que vai comprar mais onerando a prefeitura com as notas fiscais. A indústria animada gera postos de trabalho. Com trabalho educativo com pequenas e micro empresas pode tornar o comércio mais forte evitando que fechem as portas nos primeiros anos de funcionamento.

As oportunidades estão para quem tem a sutileza e sensibilidade para percebê-las. Enquanto insistirem no desgastado discurso que a cidade deve voltar ao conhecido passado que demonstrou fracasso como princesinha da Zona da Mata, não merece meu voto. Os políticos municipais devem mudar o discurso saudosista e começar a pensar em atitudes para o futuro.
07/06/2011
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A charge jornalística é um elemento usado para demonstrar a opinião do jornal sobre algum fato. Esse recurso tem muita força de ante a população. Usando elementos cômicos, que facilita tocar em temas polêmicos que si tornam de fácil compreensão por ter uma leitura mais simples e rápida, do que o editorial, por exemplo.

Através do humor, a charge alcança todos os sexos, raças e idade, saindo da página ‘dois’ do jornal impresso e ganhado espaço em páginas de maior destaque dentro da edição, abordando temas complexos e de peso na sociedade.
Mas entender uma charge não é uma tarefa muito fácil. Por usar poucas palavras, até mesmo nenhuma, a charge pode se tornar uma faca de dois gumes. O leitor já deve ter conhecimento prévio do desenrolar da situação, para que compreenda perfeitamente o que está sendo dito através da imagem.
Desconhecendo o fato, a imagem perde o teor cômico e a mensagem não é passada. Isso representa um risco para um jornal que precisa que leitor entenda o que está sendo criticado pela imagem.
De alguma forma os políticos são alvos preferidos dos chargistas. Talvez pelos repetidos casos de corrupção ativa e passiva que diariamente enchem os jornais, e nada acontece com os poderosos políticos. Enquanto o assalariado comum trabalha de sol a sol, e se tiver que roubar para saciar a fome de sua família, acaba preso.
 O poder de fazer rir com os políticos e suas maracutáias, deve vir da ironia do fato, por que não?
Mas essa poderosa arma da comunicação, entre brincadeiras e risos, acaba popularizando ainda mais os erros do políticos e seus nomes ficam ainda mais marcados na boca do povo através da simpática caricatura impressa na página do jornal. 

31/05
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Circulou na rede social, Facebook, cinco imagens de dois adolescentes resgatando um pequeno cachorro que poderia se afogar em um canal. Algumas perguntas nao foram respondidas como: quem são os adolescentes? Que país é esse? Qual canal e quem é o fotógrafo? Mas o pouco que sabe é o suficiente. Uma rede para a divulgação de boas notícias está sendo formada.
Aos poucos aparecem coisas boas acontecendo pelo mundo, mas, por enquanto, elas entram pela janela lateral. A mídia tradicional tem o compromisso de manter o público preso às notícias que trazem retorno financeiro, que hoje se baseia em tragédia.
O público anda tão calejado pelas notícias ruins, que os valores se inverteram. O resgate do cachorro, que necessariamente deveria ser corriqueiro, causa espanto. Um motorista de ônibus encontra um pacote com uma grande quantia de dinheiro e devolve ao dono, causa estranheza e gera desconfiança pelo grande público.
Muito se fala criticando negativamente a maneira como o jornalismo é feito. Mas pouco se pensa nos critérios para publicação de notícias. Tragédias, mortes e acidentes infelizmente ainda vendem mais que a erradicação do analfabetismo, descobertas de vacinas e curas pela ciência. Quando publicadas poucos tem a curiosidade de ler.
O fato é que existe sim grande espaço na imprensa para as boas notícias. Na internet os grandes sites mantêm páginas para saúde, educação, arte, natureza e meio ambiente entre outros. Quem tem o interesse deve somente abrir o jornal ou clicar para apreciar as coisas boas ao redor do mundo O dever do jornalista é esse, mostrar o que acontece no mundo para que se torne um lugar melhor para todos.












10/05/2011
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A opinião do jornalista deveria receber mais destaque nas páginas dos jornais impressos e não serem escondidos nas paginas pares. Por mais que o jornalista se esforce para colocar tudo que acompanhou em sua matéria, costuma não ser suficiente, por critérios éticos como a imparcialidade. A opinião de quem conhece um pouco mais sobre o assunto, de certa forma viveu o fato, pois o jornalista investigou o sobre o que escreveu, merece destaque. Interpretar uma notícia não é missão fácil para qualquer um. Aquele que é envolvido tem a missão de apresentar toda a amplitude de um acontecimento. Toda matéria de jornalismo de político ou economia deveria vir acompanhado da opinião para que se faça entender o que cada articulação e movimentação pretendem.
O jornalismo literário foi muito importante para o amadurecimento do jornalismo no Brasil. Fez o jornalista ir de encontro ao fato, largando a biblioteca da redação e abrindo novos horizontes para a profissão. Como é o caso de Euclides da Cunha. Com a cobertura da guerra de canudos teve inspiração para escrever um dos maiores clássicos da literatura brasileira, Os Sertões.
A maneira subjetiva de escrever, apegada aos detalhes compõe o cenário do fato. Mas, como envolver o leitor sem usar uma pitada de lirismo e deixar o texto mais interessante? O fato é que a única coisa que temos certeza quando lemos um texto jornalístico literário é que algo aconteceu, mas não podemos acreditar em todas as palavras escritas. O jornalista tem toda liberdade para escrever da maneira que bem entender. Jornalismo literário nada mais é que a subversão dos fatos.
Manoel Bandeira tem todo o respeito como escritor, mas em uma coluna colocou um suicídio no jornal e fez milhares de pessoas suspirarem e dizer que texto ‘bacana’. Pela ética jornalística, não é permitida a publicação desse tipo de fato, quando é, fica mascarado para que o leitor não entenda como a solução de seus problemas, Jornalista com jota maiúsculo defende a vida.
Toda literalidade do texto de Bandeira é bela. O bêbado canta, dança, sorri, ou seja, é feliz, mas comete suicídio na lagoa Rodrigo de Freitas. Não compreensível que uma pessoa feliz cometa suicídio, porque o feliz quer viver por muito tempo para continuar sendo feliz.
Mas como disse no começo, a maneira literária de escrever tem muito peso para o modelo de jornalismo que temos hoje. Acredito também, que é fundamental para os estudantes de jornalismo estudar como se fazer literatura em jornalismo. O estilo força o estudante a pensar várias formas de escrever um fato, a melhor maneira de apresentar a notícia.
Com toda certeza, se hoje consigo colocar no papel o que penso, de uma maneira fluente numa forma mais agradável de leitura, devo ao treino que tive com essa matéria. Minha opinião é irrefutável, não apoio a construção de reportagem de maneira literária, para mim, perde em verdade, o leitor fica confuso e não coloca fé no que está lendo, pois no mundo da literatura tudo é possível.
05/04
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José Alencar não resiste a luta contra o câncer no intestino e morre na tarde de terça-feira, 29/03, e Lula chora a perda do amigo. Não é errado dizer que a morte de José Alencar deixa um vazio no coração dos brasileiros. Alencar foi exemplo de perseverança, um guerreiro, sempre sorrindo, enfrentou o câncer durante 13 anos. Alencar tirava forças para enfrentar as 17 intervenções cirúrgicas na fé em Deus. Que a cada cirurgia consolava seus amigos e parentes com pensamentos religiosos. Dizia ele “não tenho medo da morte”.
Em seus 79 anos de vida, Alencar, conquistou muitas vitórias políticas chegando ao cargo de vice-presidente da república. Mas seu maior sonho, de ser governador do estado de Minas Gerais, não pode realizar. Cidadão mais conhecido da pequena Itamuri, distrito de Muriaé, zona da mata mineira, utilizava de sua força política para trazer renda e conforto para a região, que hoje fica triste com esta lastimável perda. A principio o ilustre brasileiro será velado no palácio do planaltona quarta-feira, em Brasília, e enterrado na quinta-feira em Belo Horizonte, ainda sem hora prevista.

29/03
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a) A crônica parte assim como a noticia ela parte de fatos, corriqueiros. É escrito de maneira que fique claro a opinião, o pensamento, a crítica, do auto. Escrito em primeira pessoa. Essas são as características de uma crônica.
b) Millôr Fernandes teve contato cedo com o jornal impresso, quando aos 10 anos teve publicado um desenho no jornal O Jornal do Rio de Janeiro. No ano de 1938 se tornou paginador do semanário O Cruzeiro. No mesmo ano que ganhou um concurso de contos da revista Acigarra. Desde então sua vida intimamente relacionada a jornais e revista. Por 18 anos assinou na coluna Pif-Paf, da revista O Cruzeiro. Em 1964 passou a colaborar com o jornal português Diário Popular e obteve o segundo prêmio do Salão Canadense de Humor. Em 1968 começou a trabalhar na revista Veja, e em 1969 tornou-se um dos fundadores do jornal O Pasquim.

2- Ser gagá
A crônica 'Ser Gagá', de Millôr Fernandes, trata com humor o rumo inevitável da vida que é de se tornar idoso. Pela ótica do autor, ser velho, ou melhor, gagá, tem seu(s) lado(s) positivo(s) ou só tem. Tudo que é de ruim, aos olhos dos jovens, tem seu ponto positivo dependendo da maneira que se analisa sobre o fato. Do simples fato de relembrar os trinta anos. Pensar em como era boa a juventude em seu tempo. Ter tamanha experiência acumulada ao ponto sentir o que se leu o aprendeu durante a vida. Com essa ótica bem humorada e nostálgica sobre a velhice, temos diante dos olhos os preconceitos sofridos pelos idosos.
Link para a crônica de Millôr Fernandes.
http://www.janainaramos.com/2009/10/ser-gaga-millor-fernandes.html

22/03/2010
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A última atividade proposta em sala pela professora Ludimila Gusmam, foi a de criar um um conto com base em uma notícia. A atividade de hoje faz exatamente o caminho inverso, tornar um conto em uma notícia.

O estória é sobre Carminha, mulher que sonhava em ser mãe, mas em função de sua idade e por um problema no sistema reprodutor de seu marido, por complicações de caxumba, eles não poderiam ter filhos da forma tradicional. A possibilidade de ser mãe se torna pesadelo por toda burocracia e lentidão do processo de adoção. Este conto foi retirado do site VivaMais, e foi feito com base na primeira parte da trilogia, por tanto, não estranhe se perceber a falta da conclusão.

Processo de adoção no Brasil ainda é lento burocrático

Sem poder ter filhos Carminha resolve adotar. Mas a lentidão e toda burocracia fez ela pensar em desistir.

Ser mãe. Este é um sonho que habita no coração de toda mulher. Mas o que fazer quando o marido não pode contribuir para a realização deste sonho? Os métodos variam de inseminação artificial à barriga de aluguel. Talvez o mais humano seja a adoção.

Solidariedade e amor, sentimentos que habitam no coração da que deseja adotar, vem dando espaço a outro sentimento, a paciência. Carminha Nunes de 39 anos, moradora no litoral paulista, conhece bem árduo processo de adoção no Brasil. Seu marido, Antonio Nunes de 39 anos, sofreu com complicações de caxumba na infância deixando-o incapaz de engravidar. O tratamento para seu problema é demorado e sério.

Pela idade, Carminha foi desaconselhada pelos médicos a engravidar. A solução mais adequada para realização de seu sonho seria a adoção. “Foi difícil aceitar que eu não poderia gerar um filho, mas o sentimento de ser mãe não saiu do meu coração. Conversei com meu marido e resolvemos adotar uma criança”, comenta ela. “Meu marido e eu fizemos uma visita a um orfanato e me encantei por menininho de 3 anos” desabafa ela com a voz tremula.

O sonho de Carminha começou a se tornar em pesadelo. “Infelizmente a adoção por vias legais chega a ser humilhante, ainda mais quando se é um simples trabalhador”. Uma das coisas que mais deixou Carminha surpresa foi com a entrevista feita pela assistente social. “A entrevista é de praxe, entendo, mas eles me encheram de perguntas sobre minha vida financeira. Parece que o juiz está mais interessado em saber da minha vida financeira do que pelo carinho e amor que posso dar a uma criança”. Chateada ela conta ainda que pensou em desistir. “um sentimento de revolta tomou conta de mim. Depois de refletir muito liguei para a assistente social. Desabafei tudo que me incomodava. Ela respondeu que eu estava errada e que deveria repensar minha decisão”.

16/03/2011 8h20
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Esse texto literário foi feito pautado na matéria publicada no dia 28 de fevereiro, no Carangola em Notas, sobre a condição das ruas da cidade. Usando o recurso literário, foi criado uma estória com informações reais obtidas em entrevistas. Esta é a primeira matéria apresentada como jornalismo literário do blog.

Conversa de terça-feira

Em um almoço num restaurante no centro de cidade, pedimos o prato dia: arroz, feijão, bife, batatas e um suco para beber, a conversa a três é sempre agradável, falávamos de política externa. Todos concordavam que a manifestação do povo libanês era de fácil compreensão, quanto à educação tínhamos nossas divergências, mas as opiniões pareciam viáveis para colocar em prática. Mas, quando Gilberto comentou sobre a política municipal, estranhamente,  ficamos sérios, com poucas palavras tecíamos comentários, lembro que citei sobre a condição das ruas da cidade, que parecia entregue às traças, Gilberto e Cassio concordaram prontamente.

Cássio foi além e comentou que um taxista amigo dele, Édio Eller, motorista experiente, com cinco anos de praça e três trabalhando na cidade, disse que as ruas de Carangola são as piores entre todas as cidades da região, nem as principais avenidas eram conservadas de maneira adequada.  Édio disse também que teve prejuízo de R$ 1.260 com a troca da balança do carro que quebrou depois de cair em um buraco.

Gilberto comentou, de maneira sarcástica, que a secretaria de Obras declarou que resolveria o problema dos buracos em 60 dias. Para ele a situação é complicada e precisa de um planejamento maior do que retirar os paralelepípedos e socar a terra que fica embaixo, deve ser feito um trabalho de melhoria no solo das ruas com reforço estrutural para resistir ao crescente fluxo de carros e caminhões da cidade.

A nossa hora de voltar ao trabalho estava chegando, terminamos nossa refeição e deixamos marcado nova reunião no mesmo local na próxima semana. O fato é que perdemos o apetite quando falamos da cidade com tantas coisas para serem melhoradas, que nem pedimos a sobremesa
01/03/2011

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Redação literária é escrita pelos alunos autores
O tema da aula da professora Ludmila Gusman foi a de produzir um conto, deixando a imaginação fluir. De acordo com a professora Ludmila, o exercício de escrever textos como esse, contribui para a capacidade de argumentação dentro do texto jornalístico e deixando aflorar a imaginação dos alunos.

O menino sem nome

Nunca fui uma pessoa de muitos amigos, sempre discreto, ia a escola e ficava lendo revistas em quadrinhos. Os colegas da sala me zoavam muito por eu usar óculos e ter seis dedos na mão direita.

As piadas eram tantas que uma vez não aguentei e deixei a sala sem pedir licença, naquele tempo criança nenhuma poderia fazer isso, sob pena de apanhar com régua na palma da mão. Eu simplesmente saí, não pensei nas consequências. A professora veio atrás de mim, tentou me consolar, falando que é natural ter 13 graus de miopia e que tinha alguns amigos com seis dedos na mão. Não acreditei nela, já que minha mãe falava sempre – como pode, eu ser normal e ter um filho cego com seis dedos na mão! Eu não ligava muito para as palavras dela, ela sempre estava bêbada, misturava close-up com conhaque. Mas não a culpo, a culpa é de meu pai. Depois que nasci, e ficou sabendo que eu teria seis dedos na mão, ele fugiu com a mulher barbada do circo Vostoque.

Em resumo minha vida é boa, não reclamo dos sexto dedo, ele tem várias utilidades, como por exemplo, me ajuda a segurar melhor as paginas das revistinhas quando venta muito. Sou o único garoto da escola que consegue ficar pendurado com uma mão apenas nos galhos da jabuticabeira, ninguém pega mais jabuticaba do que eu. Na escola me deixou popular, todos me conheciam, meu apelido era ornitorrinco. Sei que ornitorrinco é um bicho um pouco estranho, mas eu gosto dele, ele é diferente em tudo, mas igual a todos, igual a mim.

As revistinhas me acompanham aonde vou, e a estória que mais gosto do Juvenal Cara de Fuinha. Ele é pequeno igual a mim e combate o crime com seus poderes de fuinha. Não gosto de pessoas que roubam e fazem mal para as outras pessoas. Durante minha vida inteira o Cara de Fuinha foi minha inspiração.

Todas as implicâncias comigo me fizeram uma pessoa preocupada com os problemas alheios. Então, comecei a me exercitar, para ficar forte igual ao meu herói favorito, desenhava vários tipos de roupa de super-herói, foi difícil encontrar as cores certas, mas a inspiração veio com as cores da bandeira da Alemanha, no peito tinha estampado o número seis de cor branca.

Esse meu sonho de ter super poderes a cada dia crescia mais, então me inscrevi na universidade de direito e me tornei advogado. O melhor de minha cidade. A fama do sexto levou meu nome a todos os lugares, nunca faltam clientes e dificilmente perco uma causa.

22/02/2011

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Imagem\souaprendiz blogspot

O Jornalismo Literário é a fusão do factual com maneira literária de escrever. Essas reportagens são subjetivas, pois dependem da exclusivamente da ótica do repórter que deve estar atento a todos os detalhes, desde o latido do cachorro às nuvens que escurecem no céu para que o leitor possa criar a cena do acontecimento na mente.

Esse novo jornalismo, New Jornalism, surgiu primeiro nos Estados Unidos em 1946, quando a revista The New Yorker dedicou uma edição chamada Hiroshima, exclusivamente com essa maneira de escrever.
No Brasil grandes nomes como Machado de Assis, José de Alencar, Euclides da Cunha e José Hamilton Ribeiro, são exemplos de escritores que começaram sua carreira literária com o New Jornalism. Em 1960 essa prática, comum em outros países, se firmou no Brasil com as revistas Realidade e Jornal Pasquim.

Agora os alunos da Ludmila Gusman, do 5º período de jornalismo da FAMINAS-Muriaé, vão embarcar nessa viagem ao mundo do jornalismo literário dos grandes autores.
Seria muito fácil ser ocupar um cargo público sem ser criticado ou questionado. O senador Roberto Requião (PMDB-PR) não gostou de ser perguntado, pelo repórter da Rádio Bandeirantes, Victor Boyadjian, se abriria mão da pensão como governador, e com ameaça e uso da força arrancou o gravador das mãos do repórter.
Em um país onde o cidadão eleito pelo voto direito, não tem o jogo de cintura para responder uma pergunta simples, como essa, de maneira satisfatória deve repensar o modo como trata o profissional que assumiu o compromisso de informar a população sobre os assuntos de interesse coletivo.
A atitude de Requião entra para memória nacional, como o dia em que um senador tentou calar a voz inquieta da imprensa.
Infelizmente o eleitor ainda tem que conviver com políticos que não tem capacidade para trabalhar, e usar a favor deles um veículo de comunicação em massa. A atitude mancha o nome no senador e enaltece o valor do jornalista diante da comunidade, que reconhece atitudes corajosas e audaciosas como a de Victor Boyadjian.
26/04/2011
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A internet é um campo aberto para todos. É um campo onde há diversão, um lugar onde podemos fazer novos amigos e manter viva a chama das velhas amizades. A internet é democrática, as informações  pipocam na tela depois de um clique.
A internet é o advento do século XXI, talvez a invenção mais valiosa do mundo. Criada com fins militares,  ganhou uso comercial e, hoje, qualquer pessoa em qualquer parte do mundo pode se conectar  aos mais diferenciados sites e programas online.
Com essa grande expansão do uso da internet, uma das formas mais usadas como canal de expressão pelos internautas é o blog. Um site livre onde cada um pode se comunicar através de vídeos, imagens ou texto. São blogs produzidos de maneira profissional ou simplesmente para uso pessoal.
Algumas pessoas usam o site para colocar sua opinião sobre fatos polêmicos. Nem sempre as opiniões são esclarecedoras, e em alguns casos se mostram muito tendenciosas. O leitor deve tomar o cuidado de não cair na armadilha das palavras e se deixar levar pela opinião de uma pessoa mal informada que quer convencer que sua ótica turva é a única verdade. A melhor maneira para não cair nestas armadilhas é diversificar as fontes de informação.
No capo livre das informações online, a única certeza que temos é que existe alguém do outro lado alimentando a página.
O grande diferencial da internet para os veículos de comunicação tradicionais está na capacidade imediata de resposta que a internet possibilita. Enquanto jornais, rádios e TVs para receberem resposta do público por cartas telefonemas, que ocupa muito tempo das editorias, na internet a resposta é instantânea, e pode gerar réplicas e tréplicas imediatamente abrindo um fórum democrático para opinião de todos.
O desejo de comentar matérias deve está no coração do internauta. É a maneira mais rápida e direta de  participar de uma notícia, e conhecer a opinião de tantas outras pessoas.
A internet está abrindo espaço para novas ideias,  dando voz a quem antes pensava e não tinha com quem compartilhar. A democracia está sendo feita online, e se hoje o cidadão tem voz graças à internet.
19/04/2011
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A opinião do jornalista deveria receber mais destaque nas páginas dos jornais impressos e não serem escondidos nas paginas pares. Por mais que o jornalista se esforce para colocar tudo que acompanhou em sua matéria, costuma não ser suficiente, por critérios éticos como a imparcialidade. A opinião de quem conhece um pouco mais sobre o assunto, de certa forma viveu o fato, pois o jornalista investigou o sobre o que escreveu, merece destaque. Interpretar uma notícia não é missão fácil para qualquer um. Aquele que é envolvido tem a missão de apresentar toda a amplitude de um acontecimento. Toda matéria de jornalismo de político ou economia deveria vir acompanhado da opinião para que se faça entender o que cada articulação e movimentação pretendem.
12-04-2011
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