terça-feira, 21 de junho de 2011

Doar tá no sangue

O doador ganha uma camisa pelas
mãos de Gessilda.
O setor de Captação de Sangue da Casa de Caridade de Carangola está em campanha para conseguir mais doadores. Os interessados devem ter mais de 50kg, não fazer uso de remédios controlados e ter entre 18 e 65 anos. O agendamento deve ser feito no Banco de Sangue, da Casa de Caridade de Carangola, de 7h às 17h na rua Quintino Bocaiúva.

Segundo a coordenadora do setor, Gessilda Dias Millem, São cerca de 500 doadores na zona rural e menos de 50 na área urbana carangolense. A cidade que mais contribui é zona rural de Divino, mas com a colheita de café o número de doadores cai drasticamente.

Para conseguir mais doadores Gessilda apela para as pessoas de bom coração. “A vida em um hospital pode ser salva por uma bolsa de sangue. Daí aquela frase bonita, ‘ajudar está no sangue’”.

Ângela Maria da Silva Fortunato, vai completar 15 doações no início do mês que vem. Sua solidariedade contagiou mais oito voluntários. Veterana, Ângela tem um truque especial para enfrentar o medo de agulha. “Quando vou doar eu fecho meus olhos, viro a cabeça para o lado e penso naqueles que vão receber meu sangue”. Só lamenta por não ter encontrado ninguém que tivesse recebido sua doação. “No hospital eu fico reparando as bolsas de sangue, mas não tem o nome do doador”, confessa.

A Casa de Caridade de Carangola é o hospital de referência na região e não tem unidade coletora de sangue. Os doadores são levados em grupos, quatro vezes por semana, em carro cedido pelo hospital ao Hemominas em Manhuaçu a 70 km de Carangola.

A coleta do sangue não leva mais que cinco minutos, e são retirados cerca de 400 ml de sangue. Mulheres podem doar de quatro em quatro meses e homens de três em três meses.

Nenhum comentário:

Postar um comentário